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Outubro 2009               Índice Geral do BLOCO

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05/10/09

• Telebrás e Eletronet: de novo... (77) - Especulação com ações da Telebrás: uma vergonha continuada

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 5 de outubro de 2009 22:07
assunto Telebrás e Eletronet: de novo... (77) - Especulação com ações da Telebrás: uma vergonha continuada

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

01.
Estamos em outubro de 2009 e nossa Série de mensagens sobre a Telebrás está no número 77.

Vejam a manchete deste "post", de número 04 de novembro de 2007:
20/11/07
• Telebrás e Eletronet (04) - Ações da Telebrás sobem: Uma vergonha!!!!

e esta de novembro de 2008:

25/11/08
Telebrás e Eletronet: de novo... (08) - Rogério Santana na Telebrás - Ações sobem
Reparem neste "recorte" de uma notícia do "post";
Fonte: Computerworld
[19/11/07]   CVM mantém ações da Telebrás em negociação e papéis saltam mais de 40%   Por Redação
(...) A Telebrás pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que as negociações com seus papéis fossem suspensas na Bovespa. Até o momento, entretanto, o pedido não foi atendido e as ações da empresa, estatal esvaziada após a privatização das telecomunicações, vivem saltos de mais de 40% nesta segunda-feira (19/11). 
A razão da alta, que já vem acontecendo nos últimos dias, foi uma entrevista do ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao jornal Folha de São Paulo na semana passada, onde comentou o estudo do governo para utilizar parte da infra-estrutura de fibras ópticas das estatais para uma rede de banda larga de uso público - para escolas, empresas da administração pública e bibliotecas, por exemplo. (...)

02.
O tempo passa, a especulação continua, os espertos continuam "se dando bem", e os "anjinhos" governamentais, inocentes, continuam deitando falação e tocando harpa inocentemente numa nuvenzinha...

Este filme vem sendo reprisado constantemente mas colecionar as notícias é preciso!

Abaixo estão transcritas estas matérias de hoje (prefiram sempre ler na fonte!):
Fonte: Tele.Síntese
[05/10/09]  Telebrás pede suspensão de ações mas bolsa não acata o pedido
Fonte: Convergência Digital
[05/10/09]  Temendo nova punição da CVM, Telebrás pede suspensão de venda de ações na Bovespa - por Ana Paula Lobo
Fonte: Limão (Estadão)
[05/10/09]  Revitalizar Telebrás não está definido, diz secretário - por Gerusa Marques
Fonte: Último Segundo
[05/10/09]  Presidente da Telebrás é advertido pela CVM 

03.
De volta ao passado com o jornalista Luiz Queiroz que é um dos diretores do Portal Convergência Digital e mantém o blog "Capital Digital", sempre com um olhar critico e independente nas atividades governamentais.
Vale conferir o "post" de [16/04/08Aos "acionistas" da Telebrás:
Um recortão imperdível: (
a transcrição continua lá no final desta mensagem)

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: Tele.Síntese
[05/10/09]  Telebrás pede suspensão de ações mas bolsa não acata o pedido

O presidente da Telebrás, Jorge da Motta e Silva, que responde também pela diretoria de Relações com Investidores, enviou comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e à BM&FBovespa pedindo a suspensão da comercialização dos papéis da empresa nesta tarde. A alegação é que houve um aumento atípico na cotação das ações de emissão da Telebrás sem que houvesse um fato que justificasse o aumento.

Às 15h20, TELB 3 subia 10,44%, TELB 4 avançava 45% e TELB 9 mostrava valorização de 15,51%. "Solicitamos a suspensão, ainda hoje, do pregão, tendo em vista a caracterização de forte especulação, sem que a Telebrás, por intermédio de sua direção, tenha tomado conhecimento de qualquer fato relevante que justifique tais oscilações", diz o comunicado.

No documento, a empresa informa "que aguarda diligências pertinentes e que fica na expectativa do atendimento à solicitação".

A BM&FBovespa não acatou o pedido porque não suspende a comercialização de ações por oscilação. Em geral os pedidos são acatados apenas quando a empresa divulga um fato relevante. (Da redação)

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Fonte: Convergência Digital
[05/10/09]  Temendo nova punição da CVM, Telebrás pede suspensão de venda de ações na Bovespa - por Ana Paula Lobo

Como já foi advertido formalmente pelo órgão regulador financeiro, o presidente e diretor de Relações com Investidores da Telebras, Jorge Motta e Silva, solicitou formalmente que as ações da companhia deixem de ser vendidas na Bolsa de Valores de São Paulo.

Nesta segunda-feira, 05/10, houve uma movimentação atípica e uma valorização de 7,46%, em função da realização de uma reunião do Comitê do Plano de Banda Larga, em Brasília.

Na semana passada, mais uma vez, a Telebrás voltou a ser alvo de comentários dentro e fora do Poder Executivo. O Secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, confirmou que é, sim, projeto do governo utilizar a companhia como gestora dos ativos de telecomunicações.

Nesta segunda-feira, 05/10, o mercado reagiu e houve movimentação atípica nas ações da empresa - oficialmente em processo de extinção. Como no último dia 15 de setembro, Jorge Motta Silva, recebeu uma advertência do Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários - também em função de movimentação atípica de ações no dia 09 de abril de 2008 - o executivo - que se for penalizado mais uma vez, pode sofrer sanção mais rigorosa, decidiu encaminhar o ofício solicitando a suspensão da negociação das ações.

Rogério Santanna, que participou da reunião do Comitê de Banda Larga, disse acreditar que 'a decisão da Telebrás está ligada ao fato de haver o interesse de evitar ações especulativas do mercado, uma vez que o Plano Nacional ainda está sendo desenhado", declarou.

Leia abaixo, a íntegra do comunicado da Telebrás:

À
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM
Rua Sete de Setembro,111/2º Andar – Centro
CEP: 20050-901 - Rio de Janeiro

ELIZABETH LOPEZ RIOS MACHADO
Superintendente de Relações com Empresas

WALDIR DE JESUS NOBRE
Superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários

À BOVESPA
NELSON BARROSO ORTEGA
Gerencia de Acompanhamento de Empresas
Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA
São Paulo - SP

Senhores Dirigentes.

Considerando o aumento atípico na cotação das ações de emissão da TELEBRÁS – TELB 3, TELB 4 e TELB 9 -, respectivamente, 10,44%, 45,00% e 15,51%, às 15h20m51s, solicitamos a suspensão, ainda hoje, do Pregão, tendo em vista a caracterização de forte especulação, sem que a TELEBRÁS, por intermédio de sua Direção, tenha tomado conhecimento de qualquer Fato Relevante que justifique tais oscilações.

Por oportuno, estamos informando, nesta data, ao Senhor Ministro das Comunicações, na qualidade de representante do acionista majoritário (UNIÃO), os termos deste comunicado.

No aguardo das diligências pertinentes, ficamos na expectativa do atendimento.

Atenciosamente,

Jorge da Motta e Silva
Presidente e Diretor de Relações com Investidores.

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Fonte: Limão (Estadão)
[05/10/09]  Revitalizar Telebrás não está definido, diz secretário - por Gerusa Marques

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, disse hoje que não há nenhuma definição sobre a possibilidade de a Telebrás ser revitalizada para assumir a administração da eventual estatal de banda larga que está em estudo pelo governo. Santana, que é um dos maiores entusiastas da revitalização da Telebrás, participou no início desta noite da primeira reunião do grupo de estudos criado pelo governo para elaborar o projeto de banda larga pública.

O secretário, que já integrou o conselho de administração da Telebrás, disse desconhecer a decisão da empresa de pedir hoje à Bovespa a suspensão da negociação de suas ações no pregão. "Isso ocorreu provavelmente para evitar especulação", disse o secretário. Santanna disse que o grupo de trabalho apresentará, por volta do dia 10 de novembro, as suas sugestões sobre o programa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Telebrás, na opinião do secretário, reúne as condições para assumir a gerência dessa infraestrutura de banda larga porque é uma empresa que já está pronta e que tem ação na bolsa de valores.

Santanna previu que, se o governo tiver que construir toda a infraestrutura - inclusive as ramificações - para levar banda larga a escolas rurais, postos de saúde e delegacias de polícia, serão necessários R$ 3 bilhões em investimentos. Santanna já havia antecipado, na semana passada, que a previsão era de gastos de R$ 1,1 bilhão apenas para montar a infraestrutura principal usando as redes da Petrobras, Eletrobrás e Eletronet. Faltariam então as ramificações para ligar essas redes aos 135 mil pontos prioritários do programa de inclusão digital.

Santanna defende que esse projeto seja montado em parceria com pequenas empresas de telefonia e de internet. Mas há também no governo a ideia de incluir as grandes operadoras de telefonia no programa. Segundo ele, na reunião de hoje, discutiu-se apenas os procedimentos que o grupo adotará. Santanna informou que foram criados dois subgrupos: um para tratar da infraestrutura e outro da regulação. Até o fim do mês, segundo o secretário, deverá haver uma reunião com os ministros envolvidos no programa, entre eles a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; o ministro das Comunicações, Hélio Costa; do Planejamento, Paulo Bernardo; e da Educação, Fernando Haddad.

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Fonte: Último Segundo
[05/10/09]   Presidente da Telebrás é advertido pela CVM

O presidente da Telebrás, Jorge da Motta da Silva, recebeu uma advertência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 15 do mês passado por não ter sido "diligente", em relação a uma notícia sobre o uso ou não da companhia para o projeto de banda larga publicada em abril de 2008. Hoje, o executivo pediu a suspensão das negociações com ações da empresa na Bovespa devido ao movimento com ações da companhia.

Hoje também foi publicada notícia pelo jornal O Estado de S. Paulo de que o governo prepara o uso da estatal para o projeto de banda larga e que isso exigiria um investimento de R$ 1,1 bilhão usando redes de fibras óticas de Petrobras, Furnas e Eletronet.

O processo na CVM no dia 15 que valeu a advertência ao presidente da Telebrás era sobre nota publicada no portal "Convergência Digital" em 9 de abril de 2008, que dizia que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, "já não tinha tanta certeza" de que a companhia seria usada no projeto de banda larga. Questionado pela CVM na qualidade de DRI da Telebrás para dar esclarecimentos sobre a veracidade da notícia, o presidente da companhia respondeu que não lia o site citado e que a pergunta deveria ser feita ao ministro e ao portal.

A advertência dada ao executivo pela CVM foi motivada por essa resposta. Segundo os diretores da CVM, cabe ao DRI acompanhar o que sai na imprensa sobre sua empresa, tomar providências para apurar e esclarecer sobre as notícias, ser o interlocutor da CVM e não mandá-la perguntar a outros. Participaram do julgamento os diretores Eliseu Martins, que foi o relator, Eli Loria, Otávio Yazbek e Marcos Barbosa Pinto, que presidiu a sessão.

De acordo com a defesa apresentada na ocasião, há anos saem informações desencontradas sobre o uso ou não da empresa no projeto de banda larga do governo, sem que a companhia tenha sido informada sobre o assunto. Após o julgamento, o presidente da Telebrás disse à Agência Estado que a companhia tem atualmente 221 funcionários, mas quase todos cedidos a outros órgãos, principalmente a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na Telebrás, propriamente, há apenas quatro funcionários, segundo seu presidente, sendo um deles ele próprio. "A Telebrás é uma casca", disse ele a diretores da CVM após o julgamento, lembrando que, com a privatização no governo Fernando Henrique Cardoso, a empresa teve quase todos os seus ativos vendidos.

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O jornalista Luiz Queiroz é um dos diretores do Portal Convergência Digital e mantém o blog "Capital Digital", sempre com um olhar critico e independente nas atividades governamentais.
Vale conferir o "post" de [16/04/08] Aos "acionistas" da Telebrás:
Um recortão imperdível:

(...) O que está ocorrendo na Telebrás?
Nada. Absolutamente nada. A não ser "pirotecnia política", misturada com irresponsabilidade no trato da chamada "coisa pública. No final do ano passado, em novembro, durante algumas reuniões de cúpula em que se estudava o programa de inclusão digital nas escolas, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, propôs a reativação da Telebrás para torná-la "gestora da rede de banda larga", que seria negociada com as Teles em troca dos Postos de Serviço Telefônicos.

A idéia, até onde se pode apurar não vingou naquela hora, mas o assunto ficou em suspenso, meio escanteado como tantas outras "grandes idéias", que surgiram ao longo do caminho. Ficou engavetada da mesma forma que a proposta de uso da Telebrás para assumir o controle da Eletronet, que meteria a mão no dinheiro do fundo dos funcionários da estatal - em processo de extinção - para pagamento de dívidas no mercado desta empresa vinculada ao setor elétrico. Pareceres jurídicos desaconselharam a aventura. Da mesma forma que o Serpro se negou a fechar um acordo temerário para assumir essa rede de banda larga encostada na Eletrobrás.

Mas ainda em novembro, Hélio Costa, mesmo sabendo que sua proposta ainda carecia de credibilidade e viabilidade junto à cúpula que estudava a inclusão digital no governo, resolveu usar a imprensa para empurrar o assunto para a frente. Anunciou aos quatro cantos que a Telebrás seria a gestora da rede. A Folha de S.Paulo publicou o assunto, assim como, o portal Telesíntese, entre outros veículos de comunicação.

Isso provocou em apenas dois dias de movimentação na Bovespa, um salto de 570% no valor das ações da Telebrás, segundo o jornal O Globo: 

"De uma média diária de nove negócios até a última terça-feira - em dias movimentados chegou a registrar 25 operações -, os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto) tiveram nada menos do que 883 negócios na quarta-feira e 3.001 ontem. A mudança ocorreu depois de o ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmar, na última terça-feira, que o governo federal pretende usar a empresa para implantar a banda larga (acesso em alta velocidade à Internet) em grande parte do território nacional. Analistas criticaram a realização de anúncios ou declarações por parte do governo sobre empresas de capital aberto com o pregão em andamento e sem a divulgação de um fato relevante", escreveu o jornal carioca em novembro do ano passado. 

O volume financeiro movimentado passou de R$ 202,416 mil, para R$ 12,974 milhões entre os dias 13 e 16 de novembro de 2007. Ou seja, a declaração do ministro Hélio Costa provocou, por si só um fato relevante sobre a Telebrás, que nunca existiu ou foi encaminhado pelo governo à CVM ou à Bovespa. Da condição de empresa em processo de extinção, a Telebrás virou a grande estrela do mercado do dia para a noite e num momento em que se preparava para fechar o seu balanço de 2007.
 
Queda livre
O tempo foi passando, o governo foi concluindo seu programa de inclusão digital e a Telebrás simplesmente foi sendo omitida nas discussões sobre a gestão da rede pelo ministro. Até ficar evidente que a Telebrás não seria a gestora, durante o lançamento do programa no Palácio do Planalto de banda larga nas escolas, na semana passada. 

O portal Convergência Digital decidiu, então, indagar do ministro o que havia acontecido para a Telebrás não ser anunciada como gestora dessa gigantesca rede que atenderá mais de 56 mil escolas. Hélio Costa disse que, neste momento, a rede seria gerida na parte técnica pelo Ministério das Comunicações e, na parte educacional, pelo MEC.

O portal insistiu na pergunta: O governo abandonou a idéia de usar a Telebrás? o ministro respondeu:

Em princípio, neste momento, nós não conseguimos viabilizar ainda a Telebrás, como uma empresa viável para poder fazer a gestão deste empreendimento. Mas isso não quer dizer que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), eventualmente não venha novamente a nos sugerir essa possibilidade".

Por que não a Telebrás?
Não há nada que impeça realmente o governo, se desejar, tirar a Telebrás da condição de empresa em processo de extinção e reativá-la no mercado. A única questão neste caso é financeira. O que pode ter contribuído para a exclusão da idéia de deixar com a Telebrás a gestão dessa rede é a real situação financeira em que se encontra a empresa. 

Balanço maquiado
No dia 18 de março, o portal Convergência Digital avaliou a situação da empresa através de seu balanço consolidado em 31 de dezembro de 2007. Publicado no Diário Oficial da União, o balanço continha a manifestação de uma auditoria independente, a KPMG. Pelos dados apresentados por esta empresa, ficou claro que o balanço da Telebrás estava maquiado, mostrava uma realidade financeira que não existe dentro da empresa estatal e que pode levá-la à falência a qualquer momento.

"Não é comigo..."
O Ilustríssimo presidente da Telebrás, Jorge da Motta e Silva, mandou a CVM procurar o portal Convergência Digital para maiores esclarecimentos sobre "possível" declaração do ministro Hélio Costa, como se não soubesse a real situação em que se encontra a empresa. Não há problema, se a CVM desejar, dispomos de gravação para comprovar a informação.

É com o senhor sim...
Mas este veículo de comunicação, por sua vez, também sugere ao presidente da Telebrás, que explique a "mágica" feita com o balanço da empresa, na qual advogados fazem um verdadeiro "exercício de futurologia" sobre resultados de ações judiciais que correm contra a Telebrás. Classificaram-nas em dois grupos: 
1) De "Alto Risco" e passíveis de provisionamento de recursos para pagamento de sentenças e
2) De "baixo risco" sem necessidade de eventual provisionamento de fundos. Ou seja, se algum advogado errar em suas previsões, a empresa não terá como saldar o compromisso.

Isto até levou a KPMG à seguinte conclusão em seu relatório: A Telebrás apresenta patrimônio liquido negativo e obrigações superiores aos valores de seus ativos. "Essa situação, conjugada com o assunto mencionado no parágrafo anterior (pendências judiciais), resultará na incapacidade de a Companhia honrar seus compromissos e, consequentemente, continuar suas atividades, caso não seja efetuado um aporte de capital".

Aparentemente esse aporte veio no ano passado na forma de uma Medida Provisória e chega a R$ 200 milhões, mas ainda encontra-se encalhado no Congresso Nacional. Mas não ficou claro no balanço, se esse volume de recursos cobriria o rombo que efetivamente está maquiado dentro da empresa. Com a palavra, o senhor Jorge da Motta e Silva.

De resto...
Aos investidores insatisfeitos tanto eu quanto o portal Convergência Digital lamentamos, mas não estamos preocupados com a situação de vocês. Quem lucrou com as ações da Telebrás no final do ano passado e, agora parece estar acumulando perdas com esses papéis, sabe o risco que correu quando tomou a decisão de adquiri-los na Bovespa.
 
 

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