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Julho 2011 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Notícias sobre o PDBL - "Plano Dilma de Banda Lerda" + Computerworld: Flávia Lefèvre considera inconstitucional + Comento: Dilma, Bernardo e Alvarez, a Incompetentíssima Trindade
Olá, WirelessBR e Celld-group!
01.
Da mídia:
"A pressa do governo para publicar o termo de adesão ao PNBL é porque ontem 
vencia o prazo de vigências das antigas metas de universalização das 
concessionárias de telefonia fixa. Como as empresas estavam resistentes em 
aderir ao PNBL, o governo fez uma negociação cruzada, ao retirar algumas metas 
em troca da adesão ao programa."
"O acordo entre o governo federal e as teles para oferecer banda larga popular a 35 reais o megabit por segundo (Mbps), sem atrelar metas de qualidade para entrega do serviço, é um retrocesso e prejudicial para os usuários. A avaliação é da advogada da Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Flávia Lefèvre, que considerou inconstitucional o termo de compromisso assinado pelo ministro das Comunicações (Minicom), Paulo Bernardo e representantes da Oi, Telefônica, Sercomtel e CTBC, que aderiram ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)."
"A advogada considerou também flexível a exigência de as teles de garantirem somente 30% da velocidade contratada e o limite para download de 300 Mbps pela rede fixa e 150 Mbps por 3G. “Isso é menos do que o decreto do PNBL estabelecia, que era uma taxa real de 512 Kbps. Se agora é apenas 30% de 1 Mbps, então elas vão entregar 340 Kbps?”, questiona Flávia dizendo que isso não é banda larga."
"No dia seguinte ao anúncio dos contratos da 
Telebrás para operação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), as ações da 
companhia disparavam mais de 40% nesta sexta-feira. Às 11h15, as ações 
preferenciais da estatal reativada pelo governo para participar do PNBL eram 
negociadas a 8,69 reais, salto de 49%. As ações não são negociadas no Ibovespa, 
que ganhava 0,45% no mesmo horário."
"Outro analista do setor, que preferiu não se identificar, concordou que a 
assinatura dos planos pode ter impacto positivo sobre os papéis, mas acrescentou 
que as ações da Telebrás ainda são "muito especulativas", já que empresa "está 
começando as atividades agora"."
02.
Em 01/01/11
comentei 
no BLOCO Tecnologia:
Da minha parte, em relação ao PNBL, registro um "voto de 
desconfiança" com relação à correção de rumos neste processo de difusão da banda 
larga.
O PNBL foi gestado pelo "Quarteto Fantástico" constituído por:
- Dilma Rousseff (ex-Casa Civil), 
- Paulo Bernardo (ex-Planejamento), 
- Cezar Alvarez (ex-assessor especial da Presidência) e 
- Rogério Santanna (ex-SLTI do MiniPlan).
É notório que o atual PNBL é tudo, menos um Plano ou Projeto, e não passa de um 
conjunto de intenções.
O citado "Quarteto", eivado de super-poderes, com toda a retaguarda do MiniPlan 
e da Casa Civil, não conseguiu fazer um PNBL.
Agora, movidas as peças do xadrez governamental, os "Quatro", em novas funções,
serão os responsáveis pela execução do que não conseguiram projetar: 
- Dilma Rousseff (Presidente), 
- Paulo Bernardo (Minicom), 
- Cezar Alvarez (secretário-executivo do MiniCom) e 
- Rogério Santanna (presidente da Telebrás).
Com a saída de Santanna, temos agora no PNBL 
somente Dilma, Bernardo e Alvarez, a "Incompetentíssima Trindade".
Socorro!
03.
Transcrevo abaixo estas notícias:
Fonte: Computerworld
[01/07/11]  
Proteste contesta acordo que cria banda larga de R$ 35 - por Edileuza Soares
Fonte: Terra
[01/07/11]  
Ação da Telebras tem forte alta após anúncios do PNBL
Fonte: O Estado de S.Paulo
[01/07/11]  
Velocidade em três anos terá de quintuplicar - por Karla Mendes
Fonte: Teletime
[01/07/11]  
A orientação da presidente é concentrar em uma só, diz Alvarez sobre Telebrás e 
Eletrobras
Fonte: Convergência 
Digital 
[01/07/11] 
Plano Dilma: Acessos de 1Mbps serão limitados - por Luis Osvaldo Grossmann e 
Luiz Queiroz
Fonte: Convergência 
Digital 
[01/07/11] 
Plano Dilma: Acessos de 1Mbps serão limitados - por Luis Osvaldo Grossmann e 
Luiz Queiroz
Fonte: Convergência 
Digital - Blog Capital Digital
[01/07/11]  O 
PNBTeles de Dilma x PNBL de Lula - por Luiz Queiroz
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs 
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: Computerworld
[01/07/11]  
Proteste contesta acordo que cria banda larga de R$ 35 - por Edileuza Soares
Advogada da entidade, Flávia Lefèvre, considera inconstitucional o termo de 
compromisso assinado com as teles por não estabelecer metas de qualidade.
O acordo entre o governo federal e as teles para oferecer banda larga popular a 
35 reais o megabit por segundo (Mbps), sem atrelar metas de qualidade para 
entrega do serviço, é um retrocesso e prejudicial para os usuários. A avaliação 
é da advogada da Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Flávia 
Lefèvre, que considerou inconstitucional o termo de compromisso assinado pelo 
ministro das Comunicações (Minicom), Paulo Bernardo e representantes da Oi, 
Telefônica, Sercomtel e CTBC, que aderiram ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
As teles concordaram em ofertar esse serviço em 90 dias como acerto para 
renovação dos contratos de concessão para o período de 2011 a 2015, atrelado ao 
terceiro Plano Geral de Metas de Universalização do Serviço Telefônico Fixo 
Comutado (PGMU 3), publicado ontem à noite em edição extra do Diário Oficial da 
União.
O PGMU 3 deveria ter sido assinado em 31/12/2010, mas as teles contestaram 
algumas exigências na Justiça. O governo ficou seis meses negociando com o setor 
para chegar a um consenso e o prazo foi prorrogado duas vezes. A data final 
estabelecida pelo ministro Paulo Bernardo para a assinatura do novo plano de 
metas de universalização foi ontem 30/6, um dia bastante movimentado em 
Brasília.
Nos últimos dias, Paulo Bernardo estava acenando com um acordo com as teles, mas 
segundo, Flávia somente ontem o mercado tomou conhecimento sobre a existência do 
termo de compromisso.
“Esse termo de compromisso de oferta voluntária não estabelece obrigatoriedade 
para as teles. Surgiu do nada e não passou por audiência pública nem foi 
discutido com a sociedade”, diz a advogada, que acha que o governo cedeu à 
pressão das teles e devolveu para as operadoras um setor que é estratégico para 
o País.
Flávia afirma que as teles vêm há 13 anos liderando o ranking de reclamações dos 
órgãos de defesa do consumidor e acha que o acordo de compromisso firmado com o 
governo abre brecha para piorar a qualidade dos serviços. “Agora não temos 
nenhuma garantia de que elas vão entregar ofertas de qualidade. O plano não 
estabeleceu cronogramas nem as obriga a divulgar os locais onde os serviços 
estarão disponíveis”, critica.
O ministro das Comunicações transferiu para a Agência Nacional de 
Telecomunicações (Anatel) a responsabilidade de fiscalização da qualidade de 
oferta do novo serviço, mas a advogada não acredita que o órgão regulador 
conseguirá fazer esse trabalho, o que, segundo ela, não acontece atualmente.
A advogada considerou também flexível a exigência de as teles de garantirem 
somente 30% da velocidade contratada e o limite para download de 300 Mbps pela 
rede fixa e 150 Mbps por 3G. “Isso é menos do que o decreto do PNBL estabelecia, 
que era uma taxa real de 512 Kbps. Se agora é apenas 30% de 1 Mbps, então elas 
vão entregar 340 Kbps?”, questiona Flávia dizendo que isso não é banda larga.
No entender da representante da Proteste as novas definições mudam a proposta 
inicial do PNBL. Para ela, o plano do governo precisa ser revogado, pois deixou 
de ser um programa de política pública, ficando nas mãos do setor privado.
PGMU sem exigências
Para Flávia, o consumidor perdeu com a aprovação do PGMU 3, que segundo ela, 
retrocede por não trazer metas de universalização. Ela menciona como exemplo a 
exigência de entrega de acesso às áreas rurais, atualmente carentes de 
infraestrutura porque as teles dizem que não justifica financeiramente investir 
nessas regiões.
Segundo o novo documento, o atendimento a essas áreas será “por meio de plano 
alternativo de oferta obrigatória de serviço, definido em regulamentação 
específica, que estabelecerá os prazos e metas de cobertura, abrangência e 
demais condições que assegurem a viabilidade técnica e econômica da oferta”. 
Na opinião da advogada, o governo foi flexível ao permitir a adoção de planos 
alternativos, sem estipular datas para o cumprimento das exigências na área 
rural.
Por não concordar com as novas medidas, com a banda larga popular a 35 reais nem 
com o novo PGMU aprovado, a Proteste vai avaliar o que está acordado no termo de 
compromisso e promete mobilizar órgãos de defesa do consumidor para exigir do 
governo que obrigue as teles a prestarem melhores serviços.
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    Fonte: Terra
	[01/07/11] 
	
	Ação da Telebras tem forte alta após anúncios do PNBL
	
	No dia seguinte ao anúncio dos contratos da Telebrás para operação do Plano 
	Nacional de Banda Larga (PNBL), as ações da companhia disparavam mais de 40% 
	nesta sexta-feira. Às 11h15, as ações preferenciais da estatal reativada 
	pelo governo para participar do PNBL eram negociadas a 8,69 reais, salto de 
	49%. As ações não são negociadas no Ibovespa, que ganhava 0,45% no mesmo 
	horário.
	
	As operadoras Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel também vão participar do 
	Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), afirmou na quinta-feira o ministro das 
	Comunicações, Paulo Bernardo.
	
	O custo mensal do serviço será de 35 reais por uma velocidade de 1 megabit 
	por segundo (Mbps). As empresas têm até 90 dias para começar a oferecer o 
	produto de banda larga popular.
	
	Outro analista do setor, que preferiu não se identificar, concordou que a 
	assinatura dos planos pode ter impacto positivo sobre os papéis, mas 
	acrescentou que as ações da Telebrás ainda são "muito especulativas", já que 
	empresa "está começando as atividades agora".
	
	Pelo PNBL, a Telebrás planeja construir uma ampla rede de fibra ótica em 
	todo o Brasil para fornecer infraestrutura de banda larga a provedores de 
	internet e operadoras de telefonia.
	
	No começo de junho, a Telebrás assinou seu primeiro contrato de banda larga 
	dentro do PNBL, com o provedor local de acesso Sadnet, em Santo Antônio do 
	Descoberto (GO).
 
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    Fonte: O Estado de 
	S.Paulo
	[01/07/11] 
	
	Velocidade em três anos terá de quintuplicar - por Karla Mendes
	
	Até setembro, serviço de banda larga oferecido aos clientes será de 1 
	megabit por segundo; até 2014, deve chegar a 5 megabits/s
	
	A partir do início de outubro, as empresas terão de oferecer aos clientes um 
	serviço com velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps). Gradativamente, esse 
	valor terá de subir, até chegar a 5 Mbps em 2014, quando o governo espera 
	que o serviço de banda larga popular esteja disponível em todos os 
	municípios do País. 
	
	Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, cerca de 70% dos 
	domicílios que não têm acesso à internet devem aderir ao plano lançado, 
	oficialmente, ontem. Atualmente, o serviço só está presente em 27% dos lares 
	brasileiros.
	
	O ministro fez questão de frisar que a oferta de banda larga para o PNBL não 
	terá injeção de dinheiro público. Bernardo anunciou, no entanto, que a 
	Eletrobrás poderá se associar à Telebrás para ofertar banda larga em todo o 
	País no atacado.
	
	A possibilidade de associação das duas estatais para expandir a rede de 
	fibras óticas e explorar comercialmente o serviço foi bem recebida pela 
	presidente Dilma Rousseff. "A Eletrobrás pode ser sócia em uma nova empresa 
	para fazer a expansão e a exploração. A conversa foi bem recebida pela 
	presidenta", revelou Bernardo.
	
	Segundo o ministro, está sendo negociada uma proposta de acordo comercial em 
	que a Eletrobrás, em vez de simplesmente "entregar as fibras" para a 
	Telebrás, fará um "esforço conjunto" na comercialização. "A Telebrás faria 
	os acordos econômicos, mas a Eletrobrás seria integrante. Pode ter uma 
	terceira empresa só para explorar essas fibras. Aí sim justificaria a 
	Eletrobrás colocar dinheiro (no negócio)", explicou Bernardo.
	
	Preço menor. Ao investir em redes de fibra ótica para venda de capacidade no 
	atacado, o ministro estima que haverá uma redução de 30%, em média, dos 
	preços cobrados atualmente. Bernardo fez questão de esclarecer, no entanto, 
	que a proposta do governo de investir R$ 1 bilhão por ano em fibras óticas 
	não foi abandonada.
	
	A oferta de banda larga no varejo, segundo o presidente da Telefônica, 
	Antonio Carlos Valente, vai permitir que vários empreendedores, sobretudo 
	pequenos provedores de internet, possam se desenvolver no mercado, ao 
	adquirir capacidade de rede por valores inferiores aos praticados 
	atualmente. No caso da banda larga no varejo, Valente destacou que o 
	objetivo é "incluir pessoas" que não têm acesso ao serviço hoje.
	
	As empresas que descumprirem o termo de compromisso assinado com o governo 
	estarão sujeitas a sanções.
	
	A pressa do governo para publicar o termo de adesão ao PNBL é porque ontem 
	vencia o prazo de vigências das antigas metas de universalização das 
	concessionárias de telefonia fixa. Como as empresas estavam resistentes em 
	aderir ao PNBL, o governo fez uma negociação cruzada, ao retirar algumas 
	metas em troca da adesão ao programa. 
    --------------------------------
	
	Fonte: Teletime
	[01/07/11]  
	
	A orientação da presidente é concentrar em uma só, diz Alvarez sobre 
	Telebrás e Eletrobras
	
	O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cesar Alvarez, deu 
	detalhes da determinação da presidenta sobre o futuro da Telebrás. Como 
	havia sido dito na última quinta-feira, 30, pelo ministro Paulo Bernardo, as 
	conversas ainda são preliminares, mas a determinação da presidenta é que se 
	concentre a oferta estatal de rede de telecom em uma única empresa. “Sejam 
	um único vendedor público brasileiro”, teria dito a presidenta nas palavras 
	de Alvarez.
	
	A formatação jurídica e técnica desse arranjo ainda está em discussão. “As 
	engenharias para fazer isso são as mais diversas”, diz Alvarez, descartando 
	a possibilidade da injeção pura e simples de recursos da Eletrobras na 
	Telebrás. A concretização do acordo, explica o secretário, seria uma maneira 
	de viabilizar que a Telebrás usasse as demais fibras da Eletrobras que estão 
	apagadas. Ele lembra que também existem as redes estaduais de posse da 
	Eletrobras e as redes de comunicação da Petrobras que também podem entrar no 
	acordo.
	
	Sobre os acordos que a Eletrobras hoje já tem com as teles, Alvarez explica 
	que, em se concretizando essas negociações, “há uma tendência” de que eles 
	fiquem com a Telebrás.
	
	Em função das notícias sobre a empresa as ações preferencias da Telebrás 
	(TELB4) fecharam o pregão desta sexta, 1, em alta de 32%.
	Da Redação
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    Fonte: Convergência 
	Digital 
	[01/07/11] 
	
	Plano Dilma: Acessos de 1Mbps serão limitados - por Luis Osvaldo 
	Grossmann e Luiz Queiroz
	
	Embora ainda não tenha apresentado os termos de compromisso que teriam sido 
	assinados pelas concessionárias de telefonia, alguns dos parâmetros 
	definidos deixam claro que há importantes restrições à oferta de 1 Mbps por 
	R$ 35 – sendo as mais significativas aquelas relativas aos limites de 
	download dessas ofertas.
	
	No caso do serviço prestado pela Telefônica em rede fixa, a velocidade de 
	1Mbps só é garantida até o cliente atingir 300 Mbytes de download, volume 
	que será ampliado para 600 Mbytes em meados de 2012 e, finalmente para 1 
	Gbyte em 2013. As ofertas da Oi na rede fixa, portanto para a maior parte do 
	país, são diferentes. O limite é de 500 Mbytes, posteriormente aumentado 
	para 1 Gbyte.
	
	O volume de download nas conexões móveis – que deverão representar 85% das 
	ofertas nos moldes acertados entre as teles e o Minicom – é ainda menor. Na 
	Telefônica, de 150, 300 e 500 Mbytes. Na Oi, 150, 200 e 300 Mbytes.
	
	A partir do momento em que os clientes estourarem esses limites de download, 
	as empresas não são mais obrigadas a manter a velocidade nominal de conexão 
	de 1Mbps. Nesse caso, as empresas terão ampla liberdade para definir para 
	quanto será a redução de velocidade, uma vez que o conceito definido nos 
	termos de compromisso do governo com as teles é vago.
	
	O texto diz somente que: “Se ultrapassado o limite mensal de download 
	estabelecido (...) o Grupo poderá reduzir temporariamente a velocidade do 
	serviço, desde que tal redução não impeça a fruição do serviço pelo 
	consumidor”. Traduzindo esses termos, desde que a empresa mantenha o usuário 
	conectado na rede, a velocidade, entretanto, será definida por ela.
	
	Dessa forma, pelo menos em tese, atingido o limite de download, aquela banda 
	larga de 1Mbps de R$35 poderá significar, na prática, uma conexão de, 
	digamos, 64kbps – a mesma velocidade do acesso discado.
	
	No caso da oferta da Oi, os consumidores poderão optar por pagar valores 
	adicionais caso desejem manter a velocidade em 1Mbps. Vale lembrar que em 
	todos os casos essa velocidade é de 1Mbps “estatístico” para download e de 
	128 kbps para upload.
	
	O termo define que pelo menos 15% das ofertas de banda larga “popular” 
	deverá se dar por conexões fixas – daí a perspectiva de que 85% dos acessos 
	se darão pela rede móvel. Nesse caso, porém, as empresas podem fazer venda 
	casada com outros serviços.
	
	Para pacotes que contemplem somente internet e telefonia, o termo fixa como 
	valor máximo R$ 65, mas “sem prejuízo da cobrança pelo tráfego cursado do 
	STFC, pela prestação de utilidades ou comodidades e/ou por outros serviços”.
	
	Ou seja, o valor será maior a depender do volume de chamadas telefônicas – a 
	cobrança dos minutos – e dos “outros serviços” adicionados, como a oferta de 
	televisão por assinatura.
	
	--------------------------------------- 
    Fonte: Convergência 
	Digital 
	[01/07/11]  
	
	Plano Dilma: Links no atacado custarão R$ 1,1 mil a cada 2Mbps - por 
	Luis Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
	
	O acerto entre governo e concessionárias – na verdade, com os grupos 
	econômicos daquelas, pois incluem os braços de telefonia móvel – prevê 
	ofertas diferenciadas de links no atacado para empresas optantes do regime 
	simplificado de tributação, o Simples.
	
	Em essência, significa que as empresas terão que oferecer preços um pouco 
	mais vantajosos em links de 2Mbps – ou múltiplos disso. Assim, cada 2Mbps 
	deverá custar no máximo R$ 1,1 mil, valor que o Ministério das Comunicações 
	considera uma boa redução do que, em média, é praticado atualmente no 
	mercado, na ordem de R$ 1,8 mil.
	
	“Comparado aos termos do mercado atual, sem dúvida é melhor”, festejou o 
	secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez. O governo sustenta, ainda, 
	que diferentemente dos contratos normais de links, essas ofertas incluem as 
	saídas internacionais de acesso à internet.
	
	Vale lembrar, no entanto, que a oferta no atacado da Telebrás, como previsto 
	no Plano Nacional de Banda Larga original – e em contratos já firmados pela 
	empresa – custa menos de R$ 200 para cada 1Mbps. Ainda assim, Alvarez 
	registra que a estatal “ainda não consegue atender a demanda de todo o 
	país”.
	
	Os valores previstos no termo de compromisso também deverão valer para 
	aquelas prefeituras autorizadas a prestarem serviço de comunicação 
	multimídia. A ressalva aos municípios restringe essas condições “apenas para 
	a prestação de serviços de telecomunicações em locais públicos”.
	
	Além disso, as ofertas no valor definido devem respeitar os limites de 
	capacidade dos backhauls instalados pelas concessionárias – de 32, 64, 128 e 
	256 Mbps a depender do tamanho do município, ou seja, até 20 mil, 40 mil, 60 
	mil habitantes e acima disso. Caso não haja mais capacidade disponível, as 
	teles terão 180 dias para atender as demandas.
	
	Onde houver capacidade, as empresas terão até 60 dias para instalação do 
	link. Elas podem conceder descontos por volume e prazo, mas também é 
	permitida a cobrança adicional de R$ 2 mil como taxa de instalação.
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    Fonte: Convergência 
	Digital - Blog Capital Digital
	[01/07/11]  
	O PNBTeles de Dilma x PNBL de Lula - por Luiz Queiroz
	
	“Dobramos a velocidade da banda larga e cortamos o preço sem um único 
	centavo público”, comemora Paulo Bernardo (Entrevista exclusiva ao 
	Telesíntese).
	
	O ministro se referia ao PNBL oficial criado pelo presidente Lula, que 
	previa 512Kbps. Mas não tinha venda casada, entre outras coisinhas mais.
	
	Deixando essa questão de lado, o atual ministro das Comunicações – que em 
	termos de discurso, só difere do seu antecessor pela falta da vasta 
	cabeleira que o outro ostentava – realmente tem o que comemorar?
	
	Vamos avaliar isso com calma:
	
	Os assinantes deste PNBTeles daqui a 90 dias pagarão uma Internet de R$ 35 – 
	cuja velocidade será de 1Mbps (1 Megabit por segundo). Só que haverá um 
	limite mensal de 300 Megabytes (em tamanho de arquivos) para download, se 
	esta for feita por Internet em rede fixa. Já se for uma conexão móvel 3G 
	esse limite cai para 150 Megabytes, segundo informou o G1.
	
	Vamos tomar, por exemplo, a entrevista de ontem do ministro das Comunicações 
	Paulo Bernardo, ao anunciar com festa o novo PNBTeles – que subi no site 
	Convergência Digital. Ele tem um total de 156 Megabytes (no formato flv). Um 
	vídeo que no Youtube ficou em 19 minutos e 58 segundos.
	
	Se fosse na rede fixa, um pouquinho mais da metade do limite mensal do cara 
	que fosse copiá-lo do meu computador já teria sido consumida. Já se fosse 
	numa conexão móvel, o sujeito já estaria devendo 6 Megabytes.
	
	Pelo acordo de ontem do governo com as teles, o usuário terá duas opções:
	
	1- O usuário que ultrapassar o limite poderá escolher em reduzir a sua 
	velocidade contratada (1 Mbps) para um percentual que não se sabe mais qual 
	(hoje as teles reduzem para 10%). Isso porque, na pressa de aprovar o 
	PNBTeles Paulo Bernardo conseguiu convencer a presidenta Dilma a deixar a 
	discussão com a Anatel, que regulamentará até outubro esse caso, na conexão 
	fixa. Dilma queria que a velocidade caísse no máximo para 40% o que já seria 
	ruim. Explico:
	
	*Há uma única possibilidade desse percentual de redução da velocidade 
	favorecer melhor o consumidor e será na conexão móvel onde as teles já 
	disseram que farão o PNBTeles ao preço de R$ 35. Caso a Anatel não rasgue e 
	jogue no lixo a proposta que tem para os serviços 3G – que já passou em 
	consulta pública – as teles móveis somente poderão reduzir a velocidade do 
	usuário “gastador” para algo entre 60% a 80% da velocidade contratada.
	
	2 – Mas nos dois casos, seja qual for o limite de redução imposto ao 
	usuário, ele terá de pagar à mais pelo excesso de download que consumir 
	quando ultrapassar aquilo que esteja previsto no contrato em termos de 
	velocidade (1Mbps).
	
	* Daqui a 90 dias saberemos se o Conselho da Anatel irá jogar à favor do 
	consumidor.
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    Fonte: Estadão
	[01/07/11] 
	
	Operadoras podem ser punidas em até R$ 25 mi se descumprirem PNBL - por 
	Karla Mendes
	
	Se o cronograma tiver atraso, a concessionária terá de implantar o serviço 
	no dobro de cidades que deixou de atender
	
	BRASÍLIA - Se as operadoras de telefonia descumprirem o acordo que firmaram 
	com o governo para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), estarão sujeitas 
	a multas de até R$ 25 milhões por ano. Se o cronograma de implantação do 
	serviço tiver atraso, a concessionária terá que implantar o serviço no dobro 
	de cidades que deixou de atender na fase anterior, somadas às metas da fase 
	seguinte. Se essa antecipação de metas, contudo, for desrespeitada, a 
	empresa será punida por meio de multas. "Se não fez, faz o dobro que faltou 
	fazer. E essa multa não irá para o cofre público; será revertida em 
	universalização (do serviço)", destacou o secretário-executivo do Ministério 
	das Comunicações, Cezar Alvarez.
	
	
	Em caso de descumprimento das metas de varejo, a operadora estará sujeita a 
	uma multa diária de R$ 20 mil, limitados a R$ 25 milhões por ano. Se as 
	penalidades ultrapassarem o limite, a empresa perde o direito de converter 
	em investimento e o governo poderá acionar a Justiça para cobrar da empresa. 
	Para ofertas de venda de capacidade de rede no atacado, a multa é de R$ 10 
	mil por dia e R$ 25 milhões anuais. "Esse foi uma tema bastante controverso, 
	por ser uma oferta voluntária", admitiu Alvarez.
	
	Os planos de internet com velocidade de um megabit por segundo a R$ 35 para 
	o PNBL têm metas de aumento da franquia de tráfego de dados e para baixar 
	arquivos (download) junho de 2013. No acordo assinado pela Telefônica, por 
	exemplo, o limite de download da banda larga fixa, que inicialmente é de 300 
	Megabytes (MB), passará para 600 MB e chegará em junho de 2013 a 1 Gigabyte 
	(GB). Na banda larga móvel, é a metade: 150 MB, 300 MB e 500 MB, 
	respectivamente.
	
	No caso da Oi, o limite de download ofertado para internet fixa começa com 
	500 MB e termina com 1 GB, sem patamares intermediários. Para a banda larga 
	móvel, a franquia inicia com 150 MB, sobre para 200 MB e alcançará 300 MB em 
	junho de 2013.
	
	Caso o usuário baixe muitos vídeos e filmes, por exemplo, e ultrapasse a 
	franquia de download, nada poderá ser cobrado além dos R$ 35 mensais. Porém, 
	a velocidade de conexão pode cair. Se o consumidor quiser garantir a 
	velocidade contratada mesmo depois da franquia de download, porém, as 
	empresas poderão cobrar uma taxa adicional. Não há previsão, contudo, dos 
	patamares mínimos a que a velocidade pode cair, nem um limite de quanto pode 
	ser cobrado por uma franquia extra para baixar arquivos com a velocidade 
	inicial.
	
	Oferta
	
	O PNBL prevê que o pacote de banda larga a R$ 35 pode ser ofertado tanto por 
	meio de redes fixas, quanto por redes de telefonia móvel. As empresas, no 
	entanto, não são obrigadas a ter disponíveis as duas opções por esse valor. 
	A regra é a seguinte: por serem concessionárias de telefonia fixa, as 
	companhias, têm que, necessariamente, ter uma oferta disponível com essa 
	tecnologia nas áreas onde atuam. Mas se a empresa oferecer um pacote de 
	internet móvel por R$ 35, ela poderá vender a banda larga fixa ao preço 
	máximo de R$ 65 pelo combo. Se o usuário quiser ter só a internet fixa, 
	porém, ele terá direito ao serviço por um valor inferior a R$ 65, mas a 
	empresas não têm a obrigação de comercializá-lo pelo preço do PNBL.
	
	"Todo e qualquer cidadão, nos termos de atendimento mínimo por cidade (pelas 
	operadoras), tem direito de pagar R$ 35 e ter acesso à internet. Venda 
	casada é crime", ressaltou Alvarez. Ele explicou que as vinculações de 
	serviços de banda larga e telefone fixo no PNBL são combos.
	
	A venda de banda larga nessas condições estará disponível em 90 dias. A 
	implantação do PNBL ocorrerá de forma gradativa até 2014, quando 100% dos 
	municípios terão acesso ao serviço. A oferta abrangerá, inicialmente, o 
	mínimo de 15% da base de assinantes de telefonia fixa da concessionária que 
	tem ali na primeira fase. Cada fase tem a duração de 12 meses.
	
	O valor da assinatura de R$ 35 será reajustado a cada 12 meses, a partir de 
	30 de junho, pelo Índice de Serviços de Telecomunicações (IST), que é um 
	índice de reajuste calculado pela Agência Nacional de Telecomunicações 
	(Anatel). 
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