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Fonte: Convergência Digital
[04/06/07]  
NextWave avalia compra de freqüências no Brasil - por Ana Paula Lobo

Com redes próprias funcionando na Suécia, Alemanha e no Canadá, a fabricante de equipamentos sem fio avalia as possibilidades de aquisição de freqüências seja em WiMAX ou em 3G no país, mas afirma que não tem interesse de competir com as operadoras na oferta de produtos para o consumidor final. O objetivo da compra seria a de atuar como 'provedor de rede' para essas concessionárias.

"A idéia é que a gente passe a atuar no modelo, que batizamos de BVNO (Brodband Virtual Network Operator), se compararmos com o modelo das MVNOs (operadoras virtuais) que ganham presença no mundo", destaca Michael Gury, diretor da NextWave, em entrevista ao Convergência Digital.

A fabricante, que tem sede em San Diego, na Califórnia, abre o primeiro escritório na América Latina. O comando da unidade está sob a responsabilidade de Rafael Steinhauser, ex-presidente da Cisco, Nortel e Vésper. O lançamento oficial da NextWave aconteceu no painel Telebrasil, realizado na Costa do Sauípe, em Salvador.

Na ocasião, a empresa já conseguiu costurar uma primeira atuação no país. A NextWave irá desenvolver um projeto para atuar na disseminação das Cidades Digitais no Estado do Rio de Janeiro. A companhia estará à frente da iniciativa em Parati, município da região Sul Fluminense.

A NextWave, que recentemente realizou um IPO na Bolsa de Valores de Nova York e captou cerca de US$ 1,2 bi, quer atuar nos mercados de WiMAX, WiMesh e TDCMA. Na América Latina, explica Steinhauser, a idéia é criar um modelo de negócios mais próximo dos municípios e para disseminar a oferta de acesso banda larga sem fio.

Mundialmente, os produtos da NextWave são utilizados, em regime de OEM, por gigantes do setor, entre eles, Intel, Texas Instruments, entre outras. A fabricante também produz CPEs para WiMAX, mas admite que o custo dos equipamentos ainda é elevado mundialmente. "Acreditamos que com a padronização haverá uma redução de preços das CPEs", declarou Michael Gury.

Como no Brasil, há problemas com relação à venda de licenças para WiMAX, o executivo preferiu não comentar sobre a possibilidade de vir a comercializar, ou até mesmo, produzir localmente, CPEs WiMAX no país. "É preciso aguardar um pouco mais para entender o cenário do Brasil para pensarmos em planos na área", concluiu Gury.