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Fonte: Convergência Digital
[13/01/10]  Operadores virtuais vão faturar US$ 570 milhões na AL em 2014

A segunda edição do relatório Estratégias de MVNO na América Latina, elaborado pela Signals Telecom, sustenta que os operadores móveis virtuais farão parte da estratégia das empresas de telefonia fixa e TV a Cabo para oferecerem pacotes de serviços mais amplos aos clientes - e assim mantê-los na base de assinantes.

“O aumento de competição em pacotes amplos de serviços será o principal fator por trás da adoção desse modelo de negócios pelas operadoras fixas e de cabo para oferecerem serviços móveis”, diz o relatório.

Para a consultoria, exemplos como da Maxcom, no México, e da Telesur, no Chile, serão repetidos em outros mercados com o objetivo da oferta de serviços quadruple play que assegurem a fidelidade de clientes de alto consumo.

Nas contas da consultoria, as receitas com MVNO na América Latina terão taxas de crescimento anual superiores a 50% até 2014. Isso representará um faturamento de US$ 570 milhões. Chile, Equador e México saíram na frente na oferta por operadores móveis virtuais, mas o Brasil, onde a regulamentação do tema é objeto de uma consulta pública aberta pela Anatel, deve responder por metade dessa receita em três anos.

Para a Signals Telecom, as operadoras móveis tradicionais vão buscar expandir seus territórios. "Acordos como os da Ancel (Uruguai) e Personal (Argentina), onde as duas operadoras vão lançar serviços como MVNO em mercados em que não estão presentes, abrem outra possibilidade para o lançamento desse modelo de negócios na região", observa o analista sênior da consultoria, Elias Vicente.

"Usando esse modelo, operadores buscam ampliar sua presença ao mesmo tempo em que reduzem custos de infraestrutura", completa pela analista. Além disso, o insucesso dos reguladores em adicionar novas operadoras móveis tradicionais em seus mercados para ampliar a competição é outro fator que fortalece a entrada das MVNOs.

"Leilões recentes de espectro em alguns dos países líderes da região não conseguiram atrair novos atores de peso. Isso deveria encorajar os reguladores a atender as demandas das operadoras móveis por maior capacidade de espectro, mas em condições de que parte dessa capacidade seja repassada a taxas competitivas para o MVNO", conclui Vicente.