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Leia na Fonte: Teletime
[16/02/11]  Fabricantes de terminais querem montar MVNOs nos EUA, afirma LightSquared - por Fernando Paiva

Quando se pensa nos segmentos que potencialmente mais têm interesse em criar uma operadora móvel virtual (MVNO), os mais comumente citados são: empresas de mídia, grandes redes varejistas, operadoras fixas, operadoras de TV a cabo e bancos. Pois a norte-americana LightSquared, primeira tele a montar uma rede dedicada exclusivamente para venda de capacidade no atacado, afirma que está em negociação com fabricantes de terminais dispostos a montar operadoras virtuais nos EUA. O CEO da LightSquared, Frank Boulben, participou de painel sobre MVNOs no Mobile World Congress, em Barcelona, nesta quarta-feira, 16. O executivo não revelou nomes, mas citou como exemplo o caso hipotético de um fabricante de tablets que poderia agregar à venda de seu produto uma determinada quantidade de tráfego de dados para o consumidor, usando a rede da LightSquared. O usuário depois compraria mais pacotes pela Internet, em modelo pré-pago, em um website da operadora virtual criada pelo fabricante de tablets.

A LightSquared está construindo uma rede LTE nos EUA na faixa entre 1,4 GHz e 1,6 GHz que cobrirá metade da população norte-americana até o fim de 2012 e 92% em 2015. A Nokia Siemens foi contratada para a implementação e operação da rede, em um contrato de oito anos.

Mídia e conteúdo étnico

Na opinião de Mikkel Vinter, CEO da Friendi, operadora virtual que atua no Oriente Médio, os segmentos com maior potencial para sucesso como MVNOs são as empresas de mídia e aquelas que focarem em nichos étnicos. A Friendi, por exemplo, está presente em Omã e na Arábia Sáudita e tem como público alvo os estrangeiros que vivem nesses países. Como diferencial para atraí-los, oferece atendimento em seis línguas e serviços de valor adicionado (SVA) com conteúdo internacional. A Friendi também é uma MVNE para terceiros. Um de seus clientes é um grupo de mídia de Omã, que lançou uma operadora virtual chamada Halafoni.