FERNANDO NETO BOTELHO

TELECOMUNICAÇÕES - QUESTÕES JURÍDICAS

Outubro  2005               Índice (Home)


07/10/05

Assinatura Básica (3)

----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, October 07, 2005 10:27 AM
Subject: [Celld-group] Notícias de hoje sobre a Tarifa-Assinatura

Prezado Hélio e demais listeiros,

Vejam, abaixo - notícias de hoje - que confirmam que a questão da isonomia "trava" a proposta do "telefone social" (tarifa-assinatura reduzida para população de baixa renda) e que em razão disso o Ministério das Comunicações já anuncia mudança na proposta inicial, para estendê-la ao universo de consumidores, independentemente de classe.
Abs.,

Fernando Botelho

Hélio Costa admite estender telefone social para mais pessoas
6/10/2005
O ministro das comunicações, Hélio Costa, admitiu hoje a possibilidade de o telefone social, com uma tarifa de assinatura mais barata, ser estendido a toda a população e não ficar restrito apenas às camadas de baixa renda.Essa possibilidade seria considerada caso os estudos jurídicos, que vêm sendo preparados pelo Ministério, pela Agência Nacional de telecomunicações (anatel) e pelas empresas, comprovem que há restrições intransponíveis na Lei Geral de telecomunicações (LGT) para um desconto nas tarifas de telefonia destinado a um segmento específico da sociedade. Ele disse, inclusive, que as empresas sinalizaram que concordavam com essa solução.O ministro afirmou também que a maioria das famílias brasileiras serão atendidas pelo telefone social, já que 70% da população está na faixa de três salários mínimos. 'Se quase 70% da população está nessa faixa, vamos também pensar na possibilidade de tirarmos essa restrição', disse o ministro, lembrando que caberá ao cliente decidir que tipo de telefone quer ter em casa: o convencional ou o social.Presidência da AnatelO ministro das comunicações disse que pretende escolher para a presidência da anatel alguém que já esteja no órgão regulador. 'Minha tendência é indicar uma pessoa de dentro da anatel', afirmou, ponderando que uma pessoa de fora enfrenta sempre uma resistência natural. 'Partindo para uma solução interna resolvemos esse problema', disse.Segundo o ministro, a indicação do novo presidente da agência será encaminhada ao Senado até o fim deste mês, para que possa ser apreciada até o dia 15 de dezembro. O mandato do atual presidente, Elifas Gurgel do Amaral, termina no dia 4 de novembro.Entre os cotados para assumir a presidência estão o atual procurador geral da Agência, Antonio Bedran, e o superintendente de Serviços Privados da anatel, Jarbas Valente. O ministro disse que a troca de comando na Agência poderia facilitar a implantação do telefone social, proposta apresentada por ele para as camadas de baixa renda. Gerusa Marques - o Estado de São Paulo

Problemas na criação do telefone fixo social
5/10/2005
Depois de anunciar formalmente o acordo com as empresas para a criação do telefone social, destinado à baixa renda, o ministro da comunicações recuou sobre grande parte das definições básicas do pacote. Ontem à noite, ao lado dos presidentes da Telefônica, Fernando Xavier, e da Brasil Telecom (BrT), Ricardo Knoepfelmacher, Hélio Costa assumiu que o projeto ainda possui pontos controversos, como a possibilidade de subsídio da tarifa e até mesmo se há possibilidade legal de definir um desconto que atinja apenas uma parcela da população. Um novo modelo deve ser anunciado na próxima terça-feira. A dúvida sobre a legalidade da proposta foi levantada pela Agência Nacional de telecomunicações (anatel). Quando questionado se o anúncio anterior seria uma forma de provocar a anatel, o ministro foi categórico: "Sem dúvida". Entre as empresas, pelo menos, o apoio à proposta é declarado. "Nada impede que se criem modelos aperfeiçoados. Todo esforço é válido", defendeu Xavier. "O ponto forte da discussão é fazer a inclusão social rapidamente", argumentou Ricardo K, como é mais conhecido o presidente da BrT. Mas dúvidas fizeram com que fosse abandonada, por enquanto, a idéia de criar o telefone social por decreto. O ministro também aceitou que sua proposta pode servir para aperfeiçoar o Acesso Individual Classe Especial (Aice), desenhado pela anatel em 2003 e motivo de críticas de Hélio Costa. Apesar dos entraves, o ministro não acha que tomou uma atitude precipitada. "Notícia ruim é que a gente tem que ficar guardando, escondendo. Notícia boa, não", afirmou. Correio Braziliense

Ainda não há acordo sobre o telefone social
05/10/2005
Depois de uma reunião na noite de ontem (4) com os presidentes das operadoras e representantes da Anatel, o ministro das Comunicações teve que adiar para a próxima terça-feira o novo anúncio de sua proposta de telefone social, originalmente divulgada na semana passada. O grupo voltará a reunir-se esta semana para discutir os principais entraves ao projeto apresentando por Hélio Costa. Um deles é o princípio da isonomia, segundo o qual o serviço deveria ser oferecido a todos os interessados, e não apenas a famílias com renda de até três salários mínimos. Outro é a cobrança de uma tarifa de uso de rede maior nas ligações feitas para os telefones populares, que recairia sobre as operadores celulares, de longa distância e espelhos. Questionado sobre a possibilidade de ter se precipitado ao divulgar a notícia sobre o telefone social na semana passada, antes de haver segurança sobre as questões legais envolvidas, o ministro respondeu: "notícia ruim é que a gente tem que ficar guardando, escondendo". Após a reunião de ontem, Costa deu uma entrevista junto com os presidentes da Telefônica, Fernando Xavier, e da Brasil Telecom, Ricardo Knoepfelmacher. Também participaram do encontro executivos da Telemar, da CTBC, da GVT e da Embratel, além do procurador-geral da Anatel, Antônio Bedran. Na reunião da semana passada, a não ser pelo ministro, os participantes eram de escalão mais baixo. Xavier disse que é necessário resolver aspectos jurídicos e regulatórios. Knoepfelmacher, que acaba de assumir a presidência da Brasil Telecom, apoiou a iniciativa do Minicom. Na segunda-feira, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Costa criticou fortemente as teles, dizendo que "elas são donas de um curral, ninguém pode entrar". Patricia Costa - Telecom Online

 


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