FERNANDO NETO BOTELHO

TELECOMUNICA??ES - QUEST?ES JUR?DICAS

Fevereiro  2007               ?ndice (Home)


08/02/07

? Steve Jobs/Apple versus DRMs

  From: Fernando Botelho
To: wirelessbr@yahoogrupos. ; Celld-group@yahoogrupos
Sent: Thursday, February 08, 2007 10:23 AM
Subject: [wireless.br] Steve Jobs/Apple versus DRMs
 
Prezados,
 
Acabo de ler o que Steve Jobs - ningu?m menos que o CEO da Apple - disse, ali?s, escreveu, em carta aberta, no site oficial da Apple (vejam abaixo).
N?o pude resistir ? tenta??o de traz?-lo aqui, pois v?nhamos falando justamente em licenciamento soft, como o projeto "creative commons", ou, em novas formas de prote??o ao direito autoral na rede frente ? resist?ncia conservadora, que insiste em tentativas ingl?rias de criminaliza??o, penaliza??es exacerbadas, etc., contra aquilo que a tecnologia anda permitindo "a mil", que s?o as cada vez mais amplas e poderosas ferramentas para downloads, c?pias, etc, dos infind?veis conte?dos intelectuais na web.
Steve Jobs ousa propor a extin??o, pura e simples, dos chamados DRMs - Digital Rights Management, com o que acredita fomentar maior interoperabilidade desses mesmos conte?dos, gerando, assim, novos mercados.
 
Cremos exatamente nisso - com a permiss?o de Jobs para uma modesta par?frase sem qualquer respeito a (seu) copyright.
Parece que at? a Apple, com toda a sua hist?ria de ferramentas para imagens, come?a a re-desenhar, em seu pa?s, a mesma hist?ria do in?cio do s?culo passado, cedendo, como os antigos comerciantes da m?sica fizeram ao r?dio, novas portas para os conte?dos, que tender?o, se vingar a proposta, a circula??o por novos mercados, sob novos formatos, que precisar?o ser tamb?m re-dimensionados, todavia livres das amarras radicais dos DRMs e seus defensores.
Abs.,
 
Fernando Botelho
E-Mail:
fernandobotelho@terra.com.br
Web Page:
http://www.wirelessbrasil.org/fernando_botelho/fb01.html

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Fonte: Terra
Steve Jobs defende o fim do DRM
Quarta, 7 de fevereiro de 2007, 10h45

Steve Jobs, CEO da Apple, publicou nesta ter?a-feira, uma carta aberta no site da Apple sobre m?sica digital e DRM (Digital Rights Management). No texto, Jobs elegantemente tira dos ombros da empresa a culpa sobre a pol?mica do DRM e afirma que a Apple concordaria,replica panerai luminor base sim, em vender m?sica sem a restri??o, contanto que as gravadoras autorizassem.

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Com a extrema facilidade para se copiar e distribuir qualquer conte?do, hoje, normas de DRM s?o aplicadas aos produtos (como a Apple faz com o iPod, a Microsoft com o Zune, etc) para restringir a divulga??o de obras protegidas por direito autoral. ? o DRM que determina quantas vezes se pode ouvir determinada m?sica antes de ter de compr?-la novamente, com que tipos de arquivo determinado aparelho ser? compat?vel, enfim, ele determina o controle sobre as m?dias.

"Como a Apple n?o possui ou controla qualquer tipo de m?sica, ela precisa licenciar as can??es das gravadoras, especialmente da Universal, Sony BMG, Warner e EMI, as quatro grandes que possuem 70% do mercado", explica Jobs. "Mas elas foram extremamente cautelosas e solicitaram que a Apple protegesse suas m?sicas de alguma forma. A solu??o foi criar o DRM", diz.

Depois desta breve explica??o, o CEO aponta tr?s poss?veis futuros:

Manter o sistema de DRM, o que, para Jobs, n?o seria um grande problema, j? que, pela m?dia, apenas 3% das m?sicas de cada iPod s?o compradas da iTunes Store;
Compartilhar o DRM com outras empresas, o que Jobs afirma ser um risco, j? que o c?digo do DRM acabaria vazando, algo que a fabricante tem conseguido evitar desde que come?ou a vender m?sicas pela Internet, garantindo a satisfa??o das gravadoras;
Abolir o DRM. Essa ?ltima, afirma Jobs, seria a melhor alternativa para o consumidor e, portanto, ? a que a Apple endossa.

"Por que as gravadoras iriam concordar com a aboli??o do DRM? Simplesmente porque ele nunca funcionou, e talvez nunca funcione, para combater a pirataria", dispara o CEO. Ele ainda afirma que 90% do faturamento das gravadoras vem da venda de CDs, que n?o possuem qualquer tipo de DRM, e podem ser ripados para o computador sem quaisquer problemas. "Qual o benef?cio que as gravadoras t?m em vender a pequena parcela restante de suas m?sicas com um sistema DRM atrelado? Aparentemente, nenhum".

Sobram fagulhas at? para os pa?ses europeus, que t?m se destacado na luta contra o DRM: "talvez os que est?o descontentes com a situa??o atual devessem redirecionar suas energias para persuadir as gravadoras a vender suas m?sicas sem DRM", diz o CEO, lembrando que a Universal ? 100% controlada por uma empresa francesa, a Sony ? 50% controlada por uma empresa alem? e a EMI ? brit?nica. "Convenc?-las a vender suas m?sicas sem DRM ir? criar um mercado de m?sica com real interoperabilidade", defende Jobs. "A Apple ir? aceitar isso de bra?os abertos".

A Apple vem sofrendo press?o na Europa para tornar a m?sica vendida pelo iTunes compat?vel com outros players digitais, que n?o o iPod. Em janeiro, o ombudsman que protege os direitos dos consumidores na Noruega anunciou que a Apple precisa abrir o acesso ? iTunes at? 1? de outubro, ou sofrer? processo.

A empresa sofreu cr?ticas em outros locais porque as can??es adquiridas na loja online iTunes s? podem ser executadas no iPod, e n?o em outros aparelhos.

A carta aberta de Steve Jobs pode ser lida, em ingl?s e na ?ntegra, no endere?o http://www.apple.com/hotnews/thoughtsonmusic/ 


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