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1.3. Análise Comparativa entre as hierarquias PDH e SDH

De acordo com a União Internacional de Telecomunicações (ITU-T) usualmente aplicáveis a sistemas de transmissão digitais PDH são apresentadas a seguir:

• G.702 – Especifica as velocidades nas hierarquias digitais.

• G.703 – Especifica as características físicas e elétricas das interfaces hierárquicas digitais.

• G.704 – Especifica as estruturas dos quadros e a filosofia de manutenção de redes.

Os padrões SDH definem as taxas de transmissão, a formatação dos sinais, as estruturas de multiplex e o mapeamento dos tributários para a interface nodal da rede (NNI) que é a interface padrão internacional para a hierarquia digital síncrona.

As normas do ITU-T aplicáveis a sistemas de transmissão digitais SDH são:

• G.707 – Especifica os níveis hierárquicos.

• G.708 – Especifica as interfaces entre a rede de transmissão e o nó da rede.

• G.709 – Especifica em detalhes a estrutura do multiplex e as informações do cabeçalho.

• G.781 – Estruturas das recomendações de equipamento de multiplexação para a hierarquia SDH.

• G.782 – Tipos e características gerais do equipamento de multiplexação para a hierarquia SDH.

• G.783 – Características dos blocos funcionais do equipamento de multiplexação para a hierarquia SDH.

• G.784 – Gerência da hierarquia SDH.

• G.803 – Arquiteturas de redes de transporte baseada na hierarquia SDH.

• G.81s – Características de relógio escravos para operação em equipamentos SDH.

• G.831 – Capacidade de gerência de redes de transporte baseada na hierarquia SDH.

• G.957 – Interfaces ópticas para equipamento e sistemas relacionados com SDH.

• G.958 – Sistemas de linha digitais baseadas na SDH para uso em cabos de fibra ópticas.

• G.sna.2 – Capacidade de desempenho e gerenciamento das redes de transmissão baseadas na SDH.

• G.773 – Protocolos da interface Q.

• G.774 – Modelo de informação para gerência da SDH.

• G.750 e 751 – Rádio síncrono.

1.4. Resumo das características da SDH

• Tratamento em nível de byte.

• Duração do quadro uniforme de 125 ms.

• Utilização de ponteiros para: identificar os quadros dos tributários e adaptação de velocidade (justificação).

• Canais de serviço e supervisão de grande capacidade, integrados no cabeçalho. Esta estrutura permite a implementação de uma gerência de rede (TMN).

• Padronização mundial que permite compatibilizar as três hierarquias existentes.

• Existe capacidade de transmissão suficiente em cada estágio de multiplexação para as futuras necessidades de operação e manutenção da rede.

• Acesso direto aos tributários de baixas taxas sem passar pelos estágios intermediários superiores.

• Facilidade para aumentar as taxas de transmissão com a evolução tecnológica (técnicas de multiplexação mais simples e sem necessidade de enchimento).

• Flexibilidade para prover serviços com taxas elevadas, através do conceito de concatenação.

• Compatibilidade transversal (ambiente multifornecedor e padronização total).

• Permite a implantação de arquiteturas mais eficientes e flexíveis com o uso de ADM e cross-conects, reduzindo os custos dos nós da rede através da utilização destes equipamentos.

• Compatibilidade com as técnicas do modo de transferência assíncrona (ATM).