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SINCRONIZAÇÃO EM REDES DE TELECOMUNICAÇÕES (12) |
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Autor: JULIAN ALEXIENCO PORTILLO |
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3.5.
Cadeia de referência de sincronização
A cadeia de referência da rede de sincronização está mostrada na Figura 8.
Os relógios das estações são interconectados através de N elementos de rede,
sendo que cada um desses elementos segue as especificações para Relógio
Escravo de Equipamentos da SDH.
Nesta cadeia, um Relógio Escravo Trânsito deve sincronizar todos os
elementos de rede de uma dada localidade através das entradas de sincronismo
externo T3 dos equipamentos SDH.
Por outro lado, um Relógio Escravo Trânsito
pode ser sincronizado através da saída T4 dos equipamentos SDH, derivada de
sinais de linha STM-N.
A saída deverá ser bloqueada ou conter sinal
indicativo de alarme (SIA) quando as mensagens de qualidade contida no byte
S1 (5) indicarem estabilidade inadequada para sincronismo.
Quando T4 estiver
inadequada para sincronismo, o Relógio Escravo Trânsito deverá efetuar uma
comutação para outra referência.
A cadeia mais longa não deve exceder K Relógios Escravos.
Na SDH, apenas um
tipo de relógio escravo ou para Central Local ou para Central Trânsito é
mostrado, pois a diferença de desempenho entre os relógios escravos para
Centrais Locais e os relógios escravos para Centrais Trânsito não é
relevante para a rede de sincronização da SDH.
(5) Na SDH o byte S1 indica a qualidade do sinal de sincronismo
A quantidade da referência de sincronismo vai sendo deteriorada à medida que
a rede de sincronização aumenta.
O valor de N será limitado pela estabilidade do sinal de sincronismo
requerido pelo último elemento de rede da cadeia. Isso garante a
estabilidade de curto prazo.
O valor sugerido pelo ITU-T G.803 para K é 10 e para N é 20 com a restrição
de que o número total de relógios escravos de equipamentos da SDH seja
limitado a 60, conforme mostra a Figura 8.
Esses valores são derivados de
cálculo teóricos, sendo necessárias medidas práticas para sua avaliação.
Figura 8: Cadeia de Referência da Rede de Sincronismo
Fonte: Road show Sincronismo (2001)
3.6.
Confiabilidade da rede de sincronização
É recomendado que os relógios das estações e dos equipamentos estejam
habilitados a recuperar o sincronismo de, no mínimo, duas referências, dessa
forma, o relógio escravo deve ser reconfigurado para recuperar o relógio de
uma referência alternativa em caso de falha da original.
Dentro de uma sub-rede da SDH, o relógio é distribuído para as estações
através de elementos de rede que possuam relógios de nível hierárquico
inferior.
A inclusão de um código indicando a qualidade da referência é
necessária para que se possa fazer a seleção da referência de melhor
qualidade (incluindo a indicação de
falha de sincronismo).
O esquema escolhido foi o envio de mensagens de
qualidade nos bits 5 a 8 do byte S1, que é reservado para essa finalidade.
O
tempo de resposta desse protocolo deve ser rápido o suficiente para ser
compatível com o valor de 10 s, que é a base para a avaliação de desempenho
dos relógios durante transitórios.
Como um exemplo de reconfiguração, pode-se tomar uma rede configurada
conforme a cadeia de referência de sincronização apresentada na Figura 8,
tendo o primeiro elemento da cadeia, que está ligado ao PRC, perdido a
referência de sincronismo. Neste caso, uma reconfiguração pode ser feita de
forma que a referência de sincronismo seja tomada do relógio escravo.