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16/10/12

• Novo website: "Small Cells/Femto Cells" + Convergência: "4G retoma pressão das teles por small cells"

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
"Com as primeiras ofertas comerciais do 4G começando a sair do papel no Brasil, a demanda das operadoras móveis pelo uso de antenas menores – genericamente chamadas small cells, ou pequenas células – como forma de desafogar o tráfego, especialmente de dados, projetado com a disseminação dos smartphones, ganha novo fôlego e dominou o debate no Futurecom 2012." (Fonte transcrita mais abaixo).

02.
FemtoCells ou Small Cells estão na mídia brasileira desde 2007, com bastante assiduidade no Portal e-Thesis , da nossa participante, jornalista Jana de Paula.
Como recordação para os mais antigos, ambientação para os mais novos - e para "registro concentrado" - colecionei as matérias e organizei um novo "website interno" no WirelessBRASIL: Small Cells / FemtoCells.

Na página inicial registro algumas definições de FemtoCells; as matérias dos anos anteriores estão aqui - 2007 / 2008 / 2009 / 2010 / 2011 - e a coleção completa dos "títulos linkados" estão nesta página: Coleção de matérias desde 2007.

03.
Aqui estão as definições:

(...) Femtocells são "estações de base" celulares minúsculas e de baixa potência, semelhantes aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar como dispositivo stand-alone ou integrar gateways domésticos; e são capazes de suportar vários standards sem fio.
A diferença em relação ao Wi-Fi é que as femtocells operam em freqüências autorizadas. (...)  Fonte: Thesis -Todo mundo de olho nas femtocells  
 
(...) Os Femtocells são pequenos pontos de acesso (access points) celulares, que fazem o roteamento sem fio de tráfego de voz através de conexões de banda larga existentes. Um estudo da ABI Research prevê que os femtocells ganhem popularidade entre consumidores e projetos, gerando a venda de cerca de 36 milhões de equipamentos até 2012. (...)  Fonte: Computerworld - Cisco investe na tecnologia femtocell
 
(...) Em poucas palavras, Femtocell é uma tecnologia emergente (também conhecida por Access Point Base Station), (…) com baixos custos de implementação que permite que as ligações móveis em ambiente doméstico sejam direcionadas para redes mais amplas (como o DSL ou cabo), a partir do mesmo equipamento 3G. Em outras palavras, a tecnologia Femtocell foi concebida para unir a telefonia celular de banda larga (3G e superiores) à Internet de alta velocidade em rede fixa residencial. (...)  Fonte: Google Discovery - Você já ouviu falar em Femtocell? 

(...) Small cells are fully featured, short range mobile phone basestations used to complement mobile phone service from larger macrocell towers. These range from very compact residential femtocells, the size of a paperback book and connected using standard domestic internet broadband through to larger equipment used inside commercial offices or outdoor public spaces. They offer excellent mobile phone coverage and data speeds at home, in the office and public areas for both voice and data. Small cells have been developed for both 3G and the newer 4G/LTE radio technologies.
The term femtocell was originally used to describe residential products, with picocell being used for enterprise/business premises and metrocell for public/outdoor spaces. As the underlying femtocell technology expanded to address this wider scope, the term small cell was adopted to cover all aspects. Fonte: ThinkSmallCell - What is a Small Cell or Femtocell? (...)

04.
Indicações de novas matérias, principalmente de artigos técnicos, são muito bem-vindas.
O Portal Teleco registra este tutorial:
[12/01/09]   O que é Femtocell?  - por Eduardo Tude, diretor do Portal

Comentários sobre o tema?

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL

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Leia na Fonte: Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
[11/10/12]  4G retoma pressão das teles por small cells - por Luís Osvaldo Grossmann

Com as primeiras ofertas comerciais do 4G começando a sair do papel no Brasil, a demanda das operadoras móveis pelo uso de antenas menores – genericamente chamadas small cells, ou pequenas células – como forma de desafogar o tráfego, especialmente de dados, projetado com a disseminação dos smartphones, ganha novo fôlego e dominou o debate no Futurecom 2012.

“Isso é algo sobre o que a Anatel já deveria, há muito tempo, ter tomado uma decisão. A agência precisa dar a maior liberdade possível para que cada operadora e seus fornecedores façam seus planos”, disparou o diretor executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, em painel realizado sobre o tema no evento.

Em essência, são versões reduzidas das estações radiobase, com menor potência e alcance, que ao mesmo tempo funcionam como sistemas Wi-Fi, solução que já começou a ser utilizada e deve crescer. Essas ferramentas servem às redes 3G, mas com a convergência para o tráfego IP ficam ainda mais atraentes.

Trata-se de combinar as transmissões sem fio dos celulares com os acessos de banda larga fixa, notadamente domésticos ou em outros espaços confinados, como escritórios ou shopping centers. As pequenas células captam os sinais no lugar das ERBs e eles entram na rede da operadora pelos acessos de última milha.

A lógica está nas estimativas de que cerca de 70% do tráfego de dados se dá quando os usuários estão dentro de ambientes – em casa, no trabalho, etc. As pequenas células são instaladas nesses ambientes e tomam o lugar das ERBs na comunicação. Com o 4G, a funcionar com transmissões IP, essa combinação fica mais facilitada.

Para as empresas e fornecedores de equipamentos, só falta a Anatel regulamentar a utilização desses equipamentos para eles se multiplicarem no país. Uma proposta espera na Procuradoria da agência, e precisa ser aprovada pelo Conselho Diretor e passar por uma consulta pública.

Dois pontos concentram as atenções: o tratamento “fiscal” e o grau de liberdade das empresas para adotar as small cells. Tudo o que as empresas não querem é que elas sejam submetidas à mesma cobrança de Fistel das ERBs. Por suas características, seriam usadas em maior número e teriam impacto financeiro considerável.

“Defendemos que o regulamento seja aprovado como está, com isenção das taxas e liberdade”, defendeu Levy, do Sinditelebrasil, que coordenou um debate sobre as small cells durante a Futurecom 2012.

Para o diretor de qualidade de rede da Vivo, Átila Branco, se as pequenas células já tivessem seu uso regulamentado, o setor não teria passado pela crise dos últimos meses, que levou à suspensão de vendas de novas linhas móveis. “Se tivéssemos essa ferramenta nas mãos, essa discussão de qualidade teria sido minimizada”, acredita.

Instaladas nas residências dos clientes, as pequenas células assumem a função das ERBs para os celulares próximos e identificados àquele domicílio. Elas são capazes de aumentar a qualidade do serviço ao mesmo tempo em que se valem da infraestrutura de banda larga fixa, desafogando as redes móveis.

Apesar dos predicados, o uso dessas pequenas células não é uma unanimidade. Enquanto fabricantes como Cisco e Alcatel-Lucent se entusiasmam, a Ericsson, por exemplo, não tem interesse em produzi-los. “Apostamos em usar o que já está na rede e densificá-las. O que o crescimento do tráfego exige é cada vez mais coordenação de radiofrequência”, diz Clayton Cruz, da fabricante sueca.

Acontece que as pequenas células não têm apenas pontos positivos. Depois de um início entusiasmado, a AT&T americana recuou alegando problemas de interferência nas ERBs. Defensores sustentam que filtros funcionam. Mas como seria seu uso prático em prédios com inúmeros apartamentos equipados com pequenas estações radiobase?

E há ponderações bem menos endereçadas. Com o uso da infraestrutura da banda larga fixa para fazer parte do trabalho da rede móvel, é defensável a oferta de políticas tarifárias amigáveis, com descontos nesses casos. Sem mencionar o impacto no relacionamento entre as diferentes provedoras envolvidas: de celular e banda larga fixa.

Esse ponto pode levar a outro movimento. A experiência favorável dessa solução tem relação direta com a qualidade da interconexão entre as redes fixa e móvel e, ainda que indiretamente, pode muito bem funcionar como mais um tijolinho na verticalização – e, portanto, na concentração – dos serviços de telecomunicações

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Coleção de matérias de 2012

Leia na Fonte: Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
[11/10/12]  4G retoma pressão das teles por small cells - por Luís Osvaldo Grossmann

Leia na Fonte: Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
[11/10/12]  NEC volta à infraestrutura com femtocell e small cells - por Ana Paula Lobo e Luiz Queiroz

Leia na Fonte: Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
[10/10/12]  Modelo de negócio é a grande interrogação do 4G no Brasil - por Luís Osvaldo Grossmann

Leia na Fonte: Teletime
[10/10/12]  Indústria quer que pico cell e small cell também não paguem Fistel - por Helton Posseti

Leia na Fonte: Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
[10/10/12]  Alcatel-Lucent volta ao mercado móvel com 4G e aposta em small cells - por Ana Paula Lobo e Luiz Queiroz

Leia na Fonte: Convergência Digital - Cobertura Especial FUTURECOM 2012
[10/10/12]  Tellabs investe em small cells e backhaul móvel LTE - por Ana Paula Lobo

Leia na Fonte: Teletime
[10/10/12]  Oi e Vivo querem small cells, mas há desafios a serem superados -por Fernando Paiva

Leia na Fonte: Tele.Síntese
[26/09/12]  Certificação de small cells sairá ainda este ano

Leia na Fonte: e-Thesis
[08/09/12]  Small cells: você ainda vai ter a sua...

Leia na Fonte: Convergência Digital
[06/09/12]  Banda larga móvel: Planejamento de rede tira o 'sono' das teles

Leia na Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira
[25/08/12]   Mudanças surpreendentes - por Ethevaldo Siqueira

Leia na Fonte: Teletime
[22/08/10]   "Antena femtocell custará menos que handset", diz CEO da Qualcomm - por Fernando Paiva

Leia na Fonte: Teletime
[22/08/10]   Positivo, Gradiente e Semp Toshiba firmam acordo com Qualcomm

Leia na Fonte: Convergência Digital
[22/08/10]   Gradiente, Semp Toshiba e Positivo licenciam tecnologia Qualcomm - por Ana Paula Lobo

Leia na Fonte: Tele.Síntese
[22/08/12]   Empresas nacionais licenciam tecnologia 3G/4G da Qualcomm para produção local

Leia na Fonte: Tele.Síntese
[22/08/12]   Bernardo quer produção local de small cells - por Marina Pita

Leia na Fonte: Tele.Síntese
[21/08/12]   Qualcomm apresenta planos de investimentos no país à presidente Dilma Rousseff - por Lúcia Berbert

Leia na Fonte: Teletime
[16/06/12]   Impulsionado pelas femtocells, mercado de small cells chegará a US$ 14,3 bi em 2017

Leia na Fonte: ThinkSmallCell
[14/01/12]   What is a small cell or femtocell? - by David Chambers