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Março 2009               Índice Geral do BLOCO

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24/03/09

• WiMAX de Março (15) - Ajuda na atualização da Cartilha do WiMAX! (4): WiMAX móvel + Dados de mercado

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
cc Jana de Paula <jana@e-thesis.inf.br>
data 24 de março de 2009 09:07
assunto WiMAX de Março (15) - Ajuda na atualização da Cartilha do WiMAX! (4): WiMAX móvel + Dados de mercado

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Continuamos repercutindo o tradicional evento virtual proporcionado pelo Portal e-Thesis conhecido como "WiMAX de Março". :-)

01.
A nossa participante jornalista Jana de Paula, "owner" do e-Thesis, está atualizando a Cartilha do WiMAX publicada em seu site.

A "Cartilha" é muito visitada e precisa ser constantemente atualizada e esta sempre foi sua proposta.
Trata-se de uma oportunidade única e muito gratificante de interação de participantes de Grupos de Debates com um importante órgão da mídia na elaboração de um trabalho de grande utilidade.

Notem que os tópicos transcritos hoje, por exemplo podem ser muito ampliados com as novas informações disponíveis.

Mais abaixo está o Sumário da Cartilha.
Estamos divulgando alguns itens diariamente e solicitando que todos leiam e apresentem sugestões diretamente à Jana ou via fóruns.
Neste caso, já aproveitamos para debater o conteúdo do texto antigo e as novas sugestões.

Uma boa prática é copiar o texto, anotar a sugestão em vermelho, por exemplo, e colar no corpo do e-mail.

Como ocorreu na organização da Cartilha, a Jana vai conceder os créditos ao colaboradores.

Anotamos o último item da Cartilha, com renovados agradecimentos:

Participaram da revisão e acréscimo no processo de produção da Cartilha Eletrônica WiMAX os seguintes engenheiros, todos membros dos grupos CelldGroup e WirelessBR, em ordem alfabética:
Ailton Santana
Bruno Maia
Emílio Honório
Fabio Pereira
Felipe Mahatma
Ivan Junqueira
José Roberto da Silva Pereira
Jurandyr Aguiar
Marcos Cardoso
Paulo Cardinali

02.
Cartilha Eletrônica do WiMAX

Sumário: 
01. Definição
02. Histórico 
03. As diferentes normas
04. A família 802.16 
05. Freqüências   
    5a. Fixo e Móvel  
    5b. Eficiência espectral 
    5c. Freqüência de 5,8GHz
    5d. Os 700 MHz no WiMAX 
06. Linha de Visada
07. As bandas
08. Os equipamentos
09. Preços e Custos
10. Estágio atual e previsões para implementação do WiMAX no mundo
11. O WiMAX móvel é melhor do que a 3G?
12. WiMAX será mais barato que 3G?
13. Qual é o melhor exemplo de desenvolvimento de WiMAX móvel? .......(transcrição mais abaixo)
14. Qual é a percepção atual do operador de WiMAX móvel? ..................(transcrição mais abaixo)
15. Onde estão as melhores oportunidades para o WiMAX móvel? ..........(transcrição mais abaixo)
16. Dados de Mercado .......................................................................(transcrição mais abaixo)
     16a. Dados de Mercado - Quarto trimestre 2007 .............................(transcrição mais abaixo)
17. Processo e Atribuição das Licenças no Brasil
18. Empresas que atuam em WiMAX no Brasil
19. Vendors de WiMAX com atuação no Brasil
     19a. Novos players e novos negócios
20. Operadoras
21. Faixa de 10,5 GHZ
22. Vantagens
23. Desvantagens
24. Cursos técnicos e universidades que incluem WiMAX em seu currículo
25. Ficha Técnica
26. Fontes de Consulta
27. Crédito aos participantes

Estatísticas
Tabelas e gráficos de WiMAX

Vamos ajudar?
Vamos debater?

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
 
Novas Seções do site comunitário WirelessBR:
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Cartilha Eletrônica do WiMAX

13) Qual é o melhor exemplo de desenvolvimento de WiMAX móvel?

Os operadores e os players alternativos são os maiores segmentos a desenvolver WiMAX móvel para acesso em banda larga até agora. No mercado de WiMAX móvel, tanto a KT quanto a SK Telecom da Coréia do Sul implantaram redes de acesso móvel em banda larga em áreas específicas. Além disso, a Sprint Nextel também desenvolve sua rede de WiMAX móvel que deve atender a 100 milhões de norte-americanos até o fim de 2008. A BT do Reino Unido espera ser um dos licenciados na nova oferta de espectro de 2,5GHz por parte da Ofcom, que deve ocorrer ainda em 2008. Este espectro servirá para o desenvolvimento de serviços de WiMAX eficientes e dará à principal operadora britânica a capacidade de competir com companhias como a Vodafone, em serviços triple-play.

Companhias de cabo mundiais também avaliam seriamente a aquisição de espectro para distribuir seu conteúdo em dispositivos móveis. Embora o WiMAX expanda-se numa geografia crescente, os principais cases de desenvolvimento do padrão existem para aqueles operadores que têm licenças de espectro e aos operadores fixos que não dispõe de ofertas móveis.

14) Qual é a percepção atual do operador de WiMAX móvel?

Os operadores fixos encaram o WiMAX como concorrente potencial da 3G e acreditam que seu primeiro condutor de sucesso será o baixo custo dos dispositivos. Os operadores acreditam que o sucesso do WiMAX possa vir de sua capacidade em maior largura de banda. Fabricantes como a Samsung, Nortel Networks, Alcatel-Lucent e Nokia Siemens Networks estão envolvidos, globalmente, em projetos de WiMAX móvel.

Companhias envolvidas na implementação de serviços em banda larga proprietários, como Alvarion e Proxim, também desenvolvem plataformas de WiMAX. Provedores de chipsets como Wavesat, Runcom Technologies e Beceem Communications projetam chips OFDMA e testam sua interoperabilidade com as soluções dos vendors.

Aparelhos dual-mode também deverão ser muito populares nos desenvolvimentos de WiMAX, com os aparelhos GSM/OFDM e CDMA/OFDM dominando o mercado.

15) Onde estão as melhores oportunidades para o WiMAX móvel?

De acordo com o Pyramid, a disponibilidade de espectro, os processos de licenciamento em curso, a concorrência do mercado e o tempo de mercado da tecnologia contribuirão para o porte de cada oportunidade do WiMAX móvel. Atualmente, Coréia do Sul, EUA, América Latina e África surgem como os principais mercados em número de assinantes, num curto prazo.

Ainda existe, no mercado, a percepção de que a disponibilidade do serviço ficará dentro do monopólio das grandes operadoras, restringindo o acesso aos pequenos provedores e micro-empresários.

16) Dados de Mercado

Segundo a Maravedis, na 4ª edição de seu estudo Worldwide Market Trends, o mercado de equipamentos para acesso em banda larga fixa/portátil sem fio (sub-11 GHz) mais do que dobrou nos últimos dois anos. Ele cresceu para US$ 1,2 bilhão em 2007, aumento significativo em relação aos US$ 562 milhões de 2005. O WiMAX é uma parte importante e de alta visibilidade do ambiente fixo/portátil e, certamente, ganha importância, como demonstra o recente anúncio da implementação da BSNL na Índia e sua inclusão na visão da Sprint sobre 4G. Como nunca antes, o mercado de implementações de WiMAX fixo se mantém diverso e inclui tecnologias concorrentes como DOCSIS, TD-CDMA e equipamentos proprietários como Canopy da Motorola.

Apesar de ter duplicado o mercado de BWA, o sucesso mundial do WiMAX ainda depende da formação de massa crítica tanto nos mercados sub-atendidos quanto nos desenvolvidos. Especificamente, um alto volume de produção de chips, antenas e outros componentes devem acontecer. Isto derrubar o preço estrutural da cadeia de abastecimento de produtos WiMAX e aumentar o mercado. Por exemplo, o preço de ICs e outros componentes utilizados em produtos embutidos e CPEs cairão, bem como o custo do volume de produção, graças aos contratos que aumentarão os turnos industrias das centenas de milhares para as milhões de unidades.

A taxa de crescimento médio anual dos últimos cinco anos foi de cerca de 50%. Trata-se de uma taxa de crescimento respeitável, devido ao fato de que, em 2007, o mercado de equipamentos certificados não representou mais do que 14% do total de expedições. É evidente que fornecedores de equipamentos e fornecedores de serviços aguardam com impaciência que a taxa de crescimento atinja os três dígitos, o que se traduzirá pela adoção massiva da tecnologia WiMAX e da tinta azul sobre os resultados financeiros. Para que estes enormes volumes se materializem, a indústria precisa que os grandes fornecedores de serviços gastem bilhões de dólares nas redes WiMAX e em planos de marketing, seja ele um player fixo/portátil como o BSNL/VSNL, na Índia, ou uma auto-intitulada rede 4G.

A cifra de negócios em equipamentos móveis deverá finalmente ultrapassar a venda de equipamentos de WiMAX fixo. Enquanto que na tecnologia WiMAX fixo o crescimento perseguirá US$ 100 milhões/ano ao longo dos próximos três a cinco anos, a implementação progressiva dos perfil fixos com aplicações móveis começará a exigir somente equipamentos de WiMAX móvel.

A questão é saber como os principais fornecedores de redes móveis responderão a esta evolução do mercado, em grande parte alimentada por numerosos e super especializados pequenos fornecedores. Dado o fato de que o principal são os recursos para planejamento em longo prazo, enquanto os horizontes dos vendors especializados se mantém ligados ao fluxo da tesouraria, é possível persuadir os principais fornecedores a reservar os Capex das operadoras, como previsão para o WiMAX móvel, e os fornecedores especializados morrerem de fome logo na sua apresentação?

Com efeito, os vendors especializados estão em busca de nichos defensáveis de WiMAX fixos para vende-los, por exemplo, nos mercados emergentes com teledensidade inferior a 15%, em parte porque as desregulamentação pode criar titulares - do tipo 'pegar ou largar' - de licenças de espectro. Os organismos de regulamentação podem demonstrar que o espectro está 'em uso', sem forçar as operadoras a despender qualidade comercial do Capex. Alguns dos especializados são vendors que planejam a construção de redes móveis de WiMAX dirigidas pelos mercados desenvolvidos da Ásia e Américas, onde as futuras redes móveis poderão se superpor às atuais redes fixas.


16.a) Dados de Mercado - Quarto trimestre 2007

Foram adicionados 350 mil novos assinantes em BWA/WiMAX, no mercado mundial, no quatro trimestre de 2007, o que soma um total de 1.728 milhões de assinantes. As receitas com serviços de WiMAX contabilizaram US$ 1 bilhão, com um recorde no Arpu (receita por assinante) de US$ 46,30, no caso de serviços residenciais, e de US$ 144,09, entre os assinantes corporativos. Os números fazem parte da última edição do WiMAXCounts Quartely, da Maravedis Consulting.

Com este crescimento de mais de 20% no número de assinantes de WiMAX, as operadoras ainda aguardam o ponto de virada que promoverá a acelaração na adoção do WiMAX e suas implementações. De acordo com Adlane Fellah, fundador e CEO da Maravedis, os fatores chaves para esta aceleração são a certificação dos equipamentos de WiMAX móvel; a redução no preço das CPEs (ou dispositivos para usuário final); e o surgimento de um ecossistema de dispositivos.

Mais de 800 mil assinantes utilizavam tecnologia certificada pelo WiMAX Fórum ao final do ano passado. E, entre as CPEs implementadas, 29% basearam-se no padrão 802.16-2004; 11,7% no 802.16-2005; 55% foram baseadas em tecnologia proprietária e 3,8% ainda têm origem desconhecida.

Oriente Médio e África são as regiões de maior ARPU, ou seja, de US$ 50.04,ao mesmo tempo que oferecem velocidades significativamente mais baixas que outras regiões.

O percentual de assinantes por operadoras foi, em 2007, de 12.098 entre os provedores de serviços de internet sem fio (Wisps) e de 5.407 entre as operadoras locais (competitive local exchange carriers - Clecs), no quarto trimestre de 2007.


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